SOLAR DOS GOULÕES
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
quarta-feira, 4 de março de 2020
SESSÃO DE LEITURA, A LENDA DAS AMENDOEIRAS EM FLOR
SESSÃO DE LEITURA
Num Algarve ainda dominado pelos árabes, um rei mouro apaixonou-se por uma escrava trazida das suas razias no norte. A bela jovem de cabelos de oiro, tez pálida e olhos cristalinos não resistiu aos encantos do rei e acabaram por casar. Mas a felicidade dos dois não durou muito, porque a rainha desabou na mais profunda das tristezas. Foram convocados ao palácio todos os sábios do mundo, sem êxito. Até que um dia o poeta do reino, em conversa com a rainha, percebeu a razão do seu desgosto: as saudades da terra natal e da neve incessante que caía nos campos. O rei fez plantar de imediato milhares de amendoeiras e no Inverno seguinte, um manto branco, imenso, acabado de desabrochar, cobria toda a paisagem até ao mar.
LENDA DAS AMENDOEIRAS EM FLOR
MÊS DE MARÇO
Museu do Canteiro
LENDA DAS AMENDOEIRAS EM FLOR
Adaptação de texto: Ana Oom
Ilustrações: Madalena Matoso
Ilustrações: Madalena Matoso
Editora Zero a Oito, 2007
Atividade desenvolvida mediante marcação prévia através do 272900220 ou museudocanteiro@gmail.com.
Atividade desenvolvida mediante marcação prévia através do 272900220 ou museudocanteiro@gmail.com.
Num Algarve ainda dominado pelos árabes, um rei mouro apaixonou-se por uma escrava trazida das suas razias no norte. A bela jovem de cabelos de oiro, tez pálida e olhos cristalinos não resistiu aos encantos do rei e acabaram por casar. Mas a felicidade dos dois não durou muito, porque a rainha desabou na mais profunda das tristezas. Foram convocados ao palácio todos os sábios do mundo, sem êxito. Até que um dia o poeta do reino, em conversa com a rainha, percebeu a razão do seu desgosto: as saudades da terra natal e da neve incessante que caía nos campos. O rei fez plantar de imediato milhares de amendoeiras e no Inverno seguinte, um manto branco, imenso, acabado de desabrochar, cobria toda a paisagem até ao mar.
Ilustração de Madalena Matoso
Arte Urbana: efémera e permanente.
“O termo Street Art é recente se o compararmos com a antiquíssima inquietude
de representar um símbolo próprio na parede e passar assim a fazer parte da
vida pública (…) A Street Art tem
estado presente em quase todas as épocas e lugares e é praticamente
inextinguível. Porém, entre as suas características há uma que é a mais
fascinante, determinante e que se manteve ao longo do tempo: a estreita relação
com o dia-a-dia da rua, o que faz transcender para lá das suas origens”.
Stahl Johannes, “Street Art”, h.f. ullmann,
2009.
Procurando descrever o interesse e curiosidade relacionados com a Arte Urbana
posso afirmar que, o principal motivo, deve-se a uma inesperada intromissão por
esta nova corrente artística e cultural.
Nesse contexto, o conjunto de imagens que integram a presente exposição,
resulta de um continuado levantamento e inventário fotográfico, reunindo
desenhos, pinturas e inscrições com motivos de humor, beleza e provocação.
Recuando ao ano de 2009, tive oportunidade de captar as primeiras
imagens nas ruas de Madrid. Depois, e sempre em sentido único, foram registadas
milhares de fotografias de inúmeras representações concebidas, em espaços
públicos e privados, por artistas portugueses e estrangeiros.
Na realidade, em diferentes latitudes e longitudes, o espaço social onde
se desenvolve a Arte Urbana é cada vez mais comunicativo e reconhecido para
quem produz, realiza e valoriza esta corrente artística.
Tal cumplicidade tem sido determinante para integrarmo-nos no universo
da Arte Urbana, por si só reveladora duma nova geração de artistas que, através
da sua inquietude, partilham o seu trabalho criativo, tão efémero como
permanente.
Pedro Inácio
Museólogo e Investigador na área do Património Cultural
Lisboa, 29 novembro de 2019
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